Hoje é Dia de Sofá (Babel)

Marcadores: babel, cinema, hoje é dia de sofá

Marcadores: babel, cinema, hoje é dia de sofá
Estamos sempre deparando-nos com primeiros encontros. O primeiro beijo, a primeira namorada, primeira vez que dirigiu um carro. Durante toda a vida estamos na iminência de fazer novos amigos ou inimigos. Descobrir um novo ídolo ou outra comida preferida. Mas, e se o encontro fosse consigo mesmo? Você se tornaria um fã imediato ou na próxima vez que se encontrasse na esquina olharia para o lado, evitando-se?Marcadores: consigo mesmo, encontro, paz, reflexão
Totalmente antagônicos esses dois filmes, mas nada que não possa ser incluída no mesmo post. Mas vamos por partes,...
Perfume, a história de um assassino.Baseado num best-seller alemão, o diretor teve um trabalho difícil: como transformar o tão bem descrito mal-cheiro que transborda em todo o livro. Ele recorreu ao mais fácil, o visual. Paris antiga fede, com suas ruas imundas, pessoas suadas, lixo por todo lugar. Mas algo fede mais: as pessoas. E mesmo com um protagonista psicopata, você percebe que ele não é tão diferente dos mal-cheirosos que o cercam. Dotado de um dom peculiar (um olfato aguçadissimo, que faz distinguir todos os cheiros possiveis, como vidro!, por exemplo), ele acaba trabalhando para um perfumista, fazendo a riqueza deste mesmo sem levar os "ouros". Mas sua finalidade não era a riqueza ou poder. Ele so queria um perfume especial, "o" perfume, só isso. Nada mal, se não fosse o que ele faz para conseguir seu intento. Belíssimo...digo, feíssimo!Marcadores: cinema, miss sunshine, perfume
Sei que vai valer a penaMarcadores: amor, poesia, reconciliação, volta
maré que já estava alta insistia em apagá-lo. Muitas vezes não conseguia nem terminá-lo e lá vinha a água. Já outras vezes demorava um pouco. Mas só um pouco. O mar não tinha pena e apagava novamente meu nome. Percebi então que o problema não estava no mar. Ele estava lá antes de mim, e seguia sua natureza. Já eu poderia ter escolhido outro lugar, havia outros lugares onde meu nome não fosse tão rapidamente apagado. Então fui para um pouco mais longe. Novamente escrevi meu nome. Ele estava completo. Mas num instante começou a chover. E lá se foi outra tentatiiva. Com ele foi minha esperança. Talvez da próxima tente outro nome. Tenho impressão de aquele não era mais meu.Marcadores: consigo mesmo, mar, reflexão